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– – – – – Recentemente, em vários vídeos do canal, eu apresentei a minha metodologia de investimentos pra vocês, que consiste na seguinte diversificação:
– 25% Ações BR
– 25% Ações EUA
– 25% FIIs
– 25% Caixa
Hoje, o que nós vamos fazer é abrir um desses quadrantes e falar sobre como investir em ações! Mais especificamente como EU analiso e escolho as MELHORES AÇÕES e MELHORES INVESTIMENTOS pro longo prazo!
Então…
No caso das ações, eu divido a minha análise em:
– Lucratividade/Rentabilidade
– Endividamento
– Crescimento
– Governança Corporativa
– Preço
Lucratividade/Rentabilidade
O ROE, ou Retorno sob Patrimônio Líquido, é provavelmente o indicador que vocês estão mais acostumados: nós dividimos o lucro da empresa pelo patrimônio liquido dela, e assim temos uma ideia, em %, do quanto que o capital dos acionistas da empresa foi transformado em lucro pela empresa.
Já o ROIC tem o mesmo intuito: calcular a rentabilidade sob o capital. Mas, no caso do ROIC, além de considerarmos o capital dos sócios, nós também consideramos o capital de terceiros no meio. A ideia então se torna entender qual a rentabilidade que a empresa consegue com todo o capital que ela tem.
Endividamento
Aqui, temos que entender se a empresa tem capacidade de honras as suas dívidas. Tendo isso em mente, olho pra 2 indicadores principais:
1) Liquidez Corrente
É uma forma simplificada de verificar a capacidade da empresa de pagar as suas obrigações de curto prazo. Você basicamente pega todos os ativos de curto prazo da empresa e divide pelas suas obrigações de curto prazo. Se der maior que 1, a empresa tem ativos suficientes pra pagar as obrigações de curto prazo, e se der menor que 1, é porque não tem. Obviamente, nesse contexto, quanto maior o número, melhor.
2) Liquidez Seca
A liquidez seca é muito parecida com a liquidez corrente, com uma diferença: subtraímos o estoque do ativo circulante.
O racional é simples: nem todas as empresas tem um estoque que pode ser instantaneamente vendável. Por conta disso, não é muito seguro somar o estoque à capacidade de cumprir com as obrigações de curto prazo (só lembrar das lojinhas que vivem fazendo promoções a preço de banana pra se livrar do estoque). Ou a empresa não consegue se livrar do estoque, ou ainda vende ele por um preço muito menor do que o avaliado.
A lógica é a mesma que liquidez corrente: numero maior que 1 é bom, numero menor que 1 não.
Crescimento
Aqui, verificamos indicadores que nos dizem o quanto uma empresa pode crescer.
A forma principal de ter uma ideia do crescimento passado: CAGR.
Cálculo: [(FV/PV)^(1/n)]-1
– CAPEX / Depreciação: Aquisições em Bens de Capital / Depreciação e Amortização
Se o “Capex/Depreciação” de uma empresa = 1, significa que todo o valor investido nela está sendo usado para cobrir a perda de valor gerada pela depreciação.
Ou seja, que o valor do investimento do acionista não está gerando um retorno buscando o crescimento da empresa. E isso é ruim.
Quanto maior o valor do “CAPEX / Depreciação”, melhor.
Governança Corporativa
CVM 358. Vale a pena citar o caso da Oi. Vale também citar que isso foi explicado no curso, MAS também no Telegram, pra deixar o link na descrição.
Eu falo mais sobre outros indicadores de governança e te dou o passo a passo de como conseguir achar a quantidade de ações que os gestores têm.
Preço
Muita gente diz que o preço não importa, será mesmo?
Você compraria uma caneta BIC por R$0,50? e por R$300,00?
Então, por que com as ações seria diferente?
FORMAS DE TER UMA IDEIA DO PREÇO: P/L e P/VP
P/L
– Praticamente o indicador mais conhecido de todos.
– Duas formas de se calcular o P/L:
1) Preço da ação/LPA
2) Market Cap/Lucro Liquido
Com isso, a sua análise fundamentalista na renda variável será implacável! (quem sabe até você não contribua no futuro com a sua metodologia de investimentos por meio de um canal de finanças? A educação financeira agradece!)