Como imprevistos acontecem é muito importante que você saiba como construir uma reserva de emergência. Ela é fundamental para todas as pessoas já que não podemos prever o futuro.
No entanto, estima-se que 60% dos brasileiros não possuem uma reserva de dinheiro guardada para eventuais problemas que podem comprometer todo orçamento, por exemplo, problemas de saúde, desemprego e entre outros.
Se você também é um desses brasileiros que não tem uma reserva e quer fazer um, observe aqui algumas dicas.
O que é uma reserva de emergência
Uma reserva nada mais é do que uma quantidade de dinheiro guardado para cobrir possíveis imprevistos como:
- Conserto urgente da sua residência ou do carro,
- Compra de remédios em caso de doenças graves,
- Procedimento cirúrgico,
- E entre outros.
Essa quantia em dinheiro deve ser suficiente para cobrir as suas despesas por 6 meses. No entanto, o ideal mesmo é que ela promova tranquilidade para você por pelo menos um ano.
Para começar a fazer você deve primeiramente calcular as suas despesas, somando todos os gastos fixos e variáveis que tem todos os meses. Inclua o aluguel, condomínio, água, luz, internet e entre outros.
As despesas variáveis podem ser alimentação, farmácia, cartão de crédito e entre outros.
Por exemplo, se a sua despesa mensal é de R$ 2 mil, a sua reserva de emergência de seis meses deve ser de R$ 12 mil. Porém, o ideal seria juntar pelo menos 24 mil.
Além disso, você pode construir uma reserva de emergência baseada em seu salário ou pró-labore.
Para isso, basta pegar o valor total e multiplicar pela quantidade de meses que você acha necessário para fazer a reserva. Porém, neste caso é importante gastar menos do que ganha.
5 Dicas para construir uma reserva de emergência
Para que você possa criar a sua reserva com tranquilidade observe abaixo algumas dica.
1. Faça o registro das receitas e despesas
Para começar a construir uma reserva de emergência primeiramente você deve fazer um controle bem detalhado, de pelo menos três meses, de todas as suas despesas.
Faça o mesmo registro com as suas receitas líquidas levando em consideração o desconto do imposto de renda, contribuições e entre outros.
2. Separe o importante daquilo que não é
Nesta parte você deve se reunir com os seus familiares para analisar profundamente os itens que podem ser cortados. No entanto, tenha cuidado para não cortar algo que possa agredir o seu estilo de vida.
Algo interessante para fazer é listar quais os gastos são prioritários. Essa lista vai ajudar a separar o que é importante daquilo que é supérfluo.
3. Defina um valor mensal para poupar
Após cortar algumas despesas e o dinheiro começar a sobrar você deve definir o valor que será poupado mensalmente. Mesmo que esse valor seja pequeno começar a poupar é o primeiro passo.
4. Escolha um investimento
Para ajudar no crescimento da sua reserva escolha um tipo de investimento apropriado para o seu dinheiro. No entanto, você precisa observar o seu perfil de investidor (conservador, moderado ou agressivo), além da quantia que será aplicada e a sua experiência como investidor.
5. Deixe o dinheiro como prioridade
É importante que você faça uma avaliação a cada 6 meses para observar como está o crescimento da sua reserva de emergência e se já é possível pensar em outros investimentos e novas metas.
Essa análise é importante para você saber se velocidade da sua poupança está dentro expectativa ou se precisa de algum ajuste.