Como ANALISAR e ESCOLHER as melhores ações pra 2020! | Como eu analiso as minhas ações?

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– – – – – Recentemente, em vários vídeos do canal, eu apresentei a minha metodologia de investimentos pra vocês, que consiste na seguinte diversificação:

– 25% Ações BR
– 25% Ações EUA
– 25% FIIs
– 25% Caixa

Hoje, o que nós vamos fazer é abrir um desses quadrantes e falar sobre como investir em ações! Mais especificamente como EU analiso e escolho as MELHORES AÇÕES e MELHORES INVESTIMENTOS pro longo prazo!

Então…
No caso das ações, eu divido a minha análise em:

– Lucratividade/Rentabilidade
– Endividamento
– Crescimento
– Governança Corporativa
– Preço

Lucratividade/Rentabilidade

O ROE, ou Retorno sob Patrimônio Líquido, é provavelmente o indicador que vocês estão mais acostumados: nós dividimos o lucro da empresa pelo patrimônio liquido dela, e assim temos uma ideia, em %, do quanto que o capital dos acionistas da empresa foi transformado em lucro pela empresa.

Já o ROIC tem o mesmo intuito: calcular a rentabilidade sob o capital. Mas, no caso do ROIC, além de considerarmos o capital dos sócios, nós também consideramos o capital de terceiros no meio. A ideia então se torna entender qual a rentabilidade que a empresa consegue com todo o capital que ela tem.

Endividamento

Aqui, temos que entender se a empresa tem capacidade de honras as suas dívidas. Tendo isso em mente, olho pra 2 indicadores principais:

1) Liquidez Corrente

É uma forma simplificada de verificar a capacidade da empresa de pagar as suas obrigações de curto prazo. Você basicamente pega todos os ativos de curto prazo da empresa e divide pelas suas obrigações de curto prazo. Se der maior que 1, a empresa tem ativos suficientes pra pagar as obrigações de curto prazo, e se der menor que 1, é porque não tem. Obviamente, nesse contexto, quanto maior o número, melhor.

2) Liquidez Seca

A liquidez seca é muito parecida com a liquidez corrente, com uma diferença: subtraímos o estoque do ativo circulante.

O racional é simples: nem todas as empresas tem um estoque que pode ser instantaneamente vendável. Por conta disso, não é muito seguro somar o estoque à capacidade de cumprir com as obrigações de curto prazo (só lembrar das lojinhas que vivem fazendo promoções a preço de banana pra se livrar do estoque). Ou a empresa não consegue se livrar do estoque, ou ainda vende ele por um preço muito menor do que o avaliado.

A lógica é a mesma que liquidez corrente: numero maior que 1 é bom, numero menor que 1 não.

Crescimento

Aqui, verificamos indicadores que nos dizem o quanto uma empresa pode crescer.

A forma principal de ter uma ideia do crescimento passado: CAGR.

Cálculo: [(FV/PV)^(1/n)]-1

– CAPEX / Depreciação: Aquisições em Bens de Capital / Depreciação e Amortização

Se o “Capex/Depreciação” de uma empresa = 1, significa que todo o valor investido nela está sendo usado para cobrir a perda de valor gerada pela depreciação.

Ou seja, que o valor do investimento do acionista não está gerando um retorno buscando o crescimento da empresa. E isso é ruim.
Quanto maior o valor do “CAPEX / Depreciação”, melhor.

Governança Corporativa

CVM 358. Vale a pena citar o caso da Oi. Vale também citar que isso foi explicado no curso, MAS também no Telegram, pra deixar o link na descrição.

Eu falo mais sobre outros indicadores de governança e te dou o passo a passo de como conseguir achar a quantidade de ações que os gestores têm.

Preço

Muita gente diz que o preço não importa, será mesmo?

Você compraria uma caneta BIC por R$0,50? e por R$300,00?
Então, por que com as ações seria diferente?

FORMAS DE TER UMA IDEIA DO PREÇO: P/L e P/VP

P/L

– Praticamente o indicador mais conhecido de todos.

– Duas formas de se calcular o P/L:

1) Preço da ação/LPA

2) Market Cap/Lucro Liquido

Com isso, a sua análise fundamentalista na renda variável será implacável! (quem sabe até você não contribua no futuro com a sua metodologia de investimentos por meio de um canal de finanças? A educação financeira agradece!)

FLRY3: GRUPO FLEURY – Quanto dinheiro vale a sua VIDA? | Empresas da Bolsa #3

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Desde a sua criação, já foram mais de 90 anos de história da marca. Nesse processo a marca passou por Getúlio Vargas, por ditadura militar, por diretas já, por várias e várias crises e se manteve viva.

Aliás, não apenas viva: ela cresceu. Do ano de 2000 até 2009, que foi o ano do seu IPO na Bolsa, a Fleury fez 20 aquisições no setor de saúde brasileiro, se tornando assim O GRUPO FLEURY (flry3). Depois do IPO, fez ainda mais 7. Baita planejamento pra ter rendimento.

Hoje, o grupo Fleury tem 8 marcas no seu portfólio: Clínica Felippe Mattoso, Weinmann, A+, Labs A+, Diagonoson A+, Serdil, IRN e Papaiz.

Com tudo isso construído, o grupo Fleury conseguiu um Market share de aproximadamente 50% no segmento PREMIUM de saúde, e passou a ter presença no mercado financeiro (olha a análise fundamentalista ai).

E aqui temos um detalhe que deve ser mencionado: o grupo Fleury, hoje, está presente no segmento premium e intermediário de saúde, mas não está no segmento mais pro “povão”.

Isso acontece por estratégia. Quando você busca atender as classes mais baixas, o seu potencial competitivo depende muito do preço. Ou seja, ganha a marca que oferecer o produto mais barato pro cliente.

No caso do grupo Fleury, a estratégia é ter um diferencial na experiência do cliente. O serviço é mais caro, mas, por outro lado, o cliente tem uma experiência completamente diferente, com uma qualidade muito maior.

Hoje o grupo Fleury tem um serviço animal que auxilia médicos a entenderem os resultados dos exames dos seus pacientes.

Esse diferencial agrega tanto valor que hoje 70% dos médicos em São Paulo recomendam Fleury aos seus pacientes.

E do lado dos clientes, a situação não é diferente: o grupo tem um dado que se chama NPS, que basicamente é um indicador que mostra quanto dos seus clientes recomendam o Fleury para a família e amigos.

O NPS do grupo é de 76,8%, mas tem unidades que esse NPS chega a ser maior de 90%.

Mas aí talvez você pergunte: se o negócio do grupo Fleury é essa excelência de serviço, por que investir bastante em aquisições?

Temos alguns motivos:

1) O primeiro motivo e o mais óbvio é pra expansão de Market share. O setor de saúde no Brasil é MUITO fragmentado. Pra você ter uma ideia, 75% do Market share do setor vem de pequenos laboratórios. Por isso, faz muito sentido que a empresa pense em aquisições pra ir crescendo a sua parcela de mercado.

2) Um motivo até mais recente é que, com a crise econômica, o emprego formal diminuiu e, consequentemente, o uso de planos de saúde por parte da população diminuiu também. Pra vc ter uma ideia, só 24% da população brasileira tem plano de saúde, bem abaixo se comparado com outros países, e se formos olhar especificamente o mercado de SP (onde a marca Fleury atua com mais intensidade), só 10% dos planos de saúde tem acesso a Fleury.

Com essa dinâmica, o grupo Fleury decidiu também fortificar as suas marcas regionais, como a+, e o resultado tem sido bastante satisfatório: desde 2010, o CAGR da receita do grupo como um tudo tem sido de 15,1% a.a.

E já que estamos falando de receita, é importante entender COMO essa receita é composta.

A receita do grupo é separada da seguinte forma:

Unidades de Atendimento: com 180 unidades distribuídas, é a a principal linha de negócio do Fleury.

Representou, no 4T18, 83,67% da receita líquida da empresa. Por esse modelo, a Fleury realiza as análises clínicas e exames de imagem e, na maioria dos casos, as seguradoras (sulamérica, amil, etc.) por meio dos planos de saúde ficam com o trabalho de repassar o pagamento pelo serviço prestado.

É possível você pagar diretamente do bolso, sem o plano de saúde? Sim. Mas hoje, 90% da receita do Fleury vem dos planos de saúde.

Operações em Hospitais: onde são realizados exames e diagnósticos em 23 instituições hospitalares. Essa é a segunda principal linha de negócio, que é feita no modelo B2B, representando 14,94% da receita no 4T18;

Laboratório de Referência: exames de média e alta complexidade para outros laboratórios, hospitais e clínicas. Representa 1,20% da receita no 3T18;

Medicina Preventiva: soluções em saúde preventiva para empresas. Representa apenas 0,19% da receita liquida no 4T18.

Como você pôde perceber, o principal negócio do grupo Fleury está em torno das unidades de atendimento.

Isso explica também o porquê da empresa ter um plano de expansão de 90 unidades abertas até 2021. É o que traz maior retorno, então, tem que expandir.

Inclusive, isso é um bom sinal: tem empresas que fazem plano de expansão, mas tentando diversificar. Nesses casos, nem sempre a diversificação realmente é um bom negócio e o plano de expansão acaba se tornando um diworsefication.

PMAM3: Paranapanema S.A. – A MAIOR empresa de cobre do Brasil | Empresas da Bolsa #1

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RESUMO DO SEU BUSINESS

A Paranapanema S.A. (PMAM3) atua na fundição e no refino de cobre primário e na produção de semimanufaturados de cobre e suas ligas. É, assim, a única empresa a transformar o cobre mineral em metal no Brasil.

Todo o processo é muito interessante, e envolve um bom planejamento. Eu fui até a sede da Paranapanema, na Bahia, e pude ver com os meus próprios olhos como isso é feito. Ele é feito em etapas:

O primeiro é receber o concentrado de cobre da mineração. Ele chega à Paranapanema com um percentual de 24 a 28% de cobre, e a Paranapanema tem que trabalhar para transformar essa porcentagem.

Para isso, eles primeiro derretem o cobre com o smelter, ou mais precisamente, com um forno chamado de forno flash. Nessa etapa, o material que se é obtido vem com um percentual próximo de 63% de cobre.

Depois, ao passar por um conversor, ele se torna o que é chamado de um cobre blister, que tem 98% de cobre mas ainda não é um material refinado, ou seja, ainda é preciso eliminar impurezas desse material, como enxofre e metais como prata e ouro, para ele se tornar um cobre realmente puro.

E aqui vem um diferencial muito importante da Paranapanema: o processo de refino da empresa passa pela refinação eletrolítica. Ela é a única empresa brasileira que utiliza esse processo. Com isso, apesar de fazer com que a produção do cobre seja mais cara, a Paranapanema consegue fazer com que o cobre que ela refina tenha um teor de pureza de 99,9%, enquanto as concorrentes brasileiras têm um cobre de 99,5%.

Daqui vem o que chamamos de cátodo, e é por isso que a Paranapanema é a única produtora brasileira de cátodo.

REESTRUTURAÇÃO DA DÍVIDA

E já que citei a reestruturação da dívida da Paranapanema, é muito importante que falemos sobre ela. Isso porque:

– Em 2016, a empresa estava alavancada 9x em relação ao seu Patrimônio Líquido, e conseguiu diminuir para 1,9x em 2017 (baita economia).

– O processo envolveu uma série de negociações junto aos credores representantes de cerca de 84% das dívidas financeiras da Paranapanema.

– A Paranapanema finalizou o processo em setembro de 2017. Obteve uma redução de 28% e um alongamento de 94% da dívida financeira, que passou a ter prazo médio de 4,5 anos. Uma capitalização de R$ 712 milhões, por meio de ofertas públicas restritas de ações e de debêntures (mandatoriamente conversíveis em ações).

– Esses processos foram fundamentais para a empresa porque cerca de 92,5% da dívida da empresa é em dólar, ou seja, além de ter que considerar os juros e os pagamentos, a empresa tem que considerar também a variação cambial na hora de estruturar a sua dívida. Inclusive, 87% da sua dívida atualmente está no longo prazo.

VANTAGENS NO MERCADO

– É a maior produtora brasileira não-integrada de cobre refinado, vergalhões, fios trefilados, laminados, barras, tubos e conexões;

– O Brasil está entre os top 20 países em mineração de cobre, mas não está entre os top 20 países em produção de cobre refinado;

– 13ª maior empresa do setor de siderurgia e metalurgia, 165ª maior do país.

– A empresa está num setor onde a expectativa de longo prazo é interessante: muitos países estão realizando políticas para que daqui 10, 20 anos, os carros que saiam no mercado sejam elétricos. Inclusive, há países que até mesmo pensam em proibir o uso de carros feitos a gasolina.

Se você tem esse alinhamento de ideia para o futuro, investir na bolsa e escolher a PMAM3 pode estar no seu radar (e olha que a economia, como mostra o ibovespa na bolsa de valores, está bem animador)

EXPECTATIVAS FUTURAS

– A Paranapanema é uma empresa turn-around, ou seja, uma empresa que está tentando reverter a situação em que ela se encontra. Ela não é uma empresa como o Banco Inter, que está tentando crescer ainda mais. A Paranapanema está tentando VOLTAR a crescer.

– Ela apresentou lucro no 4T18, dando sinais que esse turn-around pode de fato acontecer. Para os acionistas, essa notícia é muito positiva.

RUMO AO MILHÃO #11: O EPISÓDIO FINAL!

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Agora vamos para mais um rumo ao milhão, e, dessa vez, o ÚLTIMO!

Mas calma… o quadro do rumo ao milhão não vai acabar pra sempre. Na realidade, o que faremos é melhor: iremos dobrar a meta.

Por isso, o quadro vai mudar de nome.

O ano de 2018 foi muito bom para a minha carteira de investimentos (ficou bem acima do Ibovespa), mas em 2019 a bolsa de valores e o mercado de ações (e fii) foram muito bem, e, dessa vez, o Ibovespa largou na frente em 2019.

Dessa forma, termino 2018 com um saldo muito positivo, e, no começo desse mês, uma valorização ainda abaixo do ibovespa. O que não é ruim, claro, já que a minha carteira é pensando em análise fundamentalista e pro longo prazo! Investir na bolsa pra ter mais rendimento não necessariamente exige que o rendimento apareça cedo.

O que eu fiz, primeiro, foi dar atenção aos dividendos. Para entender como comprar ações, precisamentos entender que os dividendos não são a totalidade dos nossos ganhos com ações e fundos imobiliários, mas, mesmo assim, representam uma boa parte desses ganhos.

E neste rumo ao milhão, o Banco Inter voltou em cena. Resolvi aumentar minha posição em ações do banco e vender mais um pouco de Itaúsa. Alguns podem discordar da estratégia, mas no vídeo eu explico direitinho! Tem que ter planejamento.

O Banco Inter é uma empresa que bate bem com os meus princípios de investimento, com um potencial interessante de escala e que tem uma gestão ativa, o que eu gosto bastante

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DIVÃ DO PRIMO: Ajudando o Tavião a INVESTIR na BOLSA DE VALORES! | #01

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E vamos para mais uma estréia de quadro, e, dessa vez, também um muito especial: o divã do primo.

A ideia é ajudar pessoas próximas a mim (e até futuramente primos) a passar por algum problema/indecisão que ela está tendo atualmente em sua vida.

É um quadro que não será exatamente como uma consultoria, mas que prestará uma grande ajuda para os convidados, e ajudas que podem ser bem além de investimentos e ações.

Para o primeiro episódio, convidei um amigo muito especial: Tavião, do canal do coisas que nunca vivi.

Tavião estava com uma dúvida que vai diretamente com um dos assuntos principais do meu canal: investimentos e bolsa de valores.

Basicamente, ele criou a consciência de que investir em bolsa de valores era o caminho, que o mercado de ações era a solução para ele ganhar mais dinheiro, mas ele não sabia de fato como escolher boas ações.

Apesar de até entender um pouco do processo, a sua indecisão matava qualquer possibilidade de investir em ações. Por isso, ele precisava de ajuda.

Eu não posso dar nenhuma recomendação, mas posso apresentar a ele o raciocínio pelo qual compro as minhas ações. Quem acompanha a série do Rumo ao Milhão, também pode acompanhar isso.

Não tem como eu recomendar algo a ele ou dizer sobre ações que eu não acredito que são boas. Sou skin in the game. E aqueles que eu acho boas, eu invisto. É simples.

Por isso, após conversarmos sobre as decisões de escolha que eu obtive e que ele estava pensando, chegamos a uma conclusão do que ele tem de fazer para investir de forma eficiente na bolsa de valores.

E o resultado você confere no vídeo!

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