Vale a pena ou não comprar um CARRO? | Para PESSOAS e EMPRESAS! (e com números)

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É muito importante entender que temos 2 cenários diferentes que temos que levar em conta: o cenário do empreendedor, ou seja, o cenário em que uma empresa precisa decidir se compra uma frota de carros ou não, ou o cenário que nós, na nossa vida pessoal, escolhemos ou não ter um carro.

E querendo ou não, esses cenários são muito diferentes. Os custos mudam e a própria forma de abordagem muda também. Por isso, esse vídeo aqui eu separei em 2 partes.

A primeira eu falarei sobre qual opção vale mais a pena escolher para as empresas, e a segunda para nós como pessoa, beleza?

Então, vamos logo pra primeira parte do vídeo!
Para empresas

As empresas que precisam de uma frota de carros tem duas opções principais: tem a opção de comprar seus próprios carros e cuidar ela mesma da sua própria frota, OU delegar esse serviço para uma outra empresa fazer.

Simples, certo? Porém, por increça que parível, não é tão simples assim.

Pois veja, apesar de parecer tentador ter os SEUS carros na SUA empresa, isso aqui envolve uma série de custos: você tem o custo de aquisição da frota, tem o custo da depreciação que ocorre com os carros já que carro se desvaloriza com o tempo, você tem os custos administrativos já que você precisa designar uma parte da equipe da sua empresa pra cuidar de IPVA, licenciamento, emplacamento… E sem falar o gasto com seguro, já que criminalidade no Brasil não é nada baixa. Lembrando que isso será pra uma frota que muitas vezes pode ultrapassar a casa dos 50 carros.

Ou seja: para uma empresa, ter que cuidar de uma frota de carros é um assunto muito complexo, principalmente se esse não é o core business dela.

Se a sua empresa justamente tem como ramo principal algo que rodeie uma frota de carros, tudo bem. Não dá pra terceirizar uma atividade que é justamente a atividade principal da sua empresa. Não faz sentido.

Mas caso isso não seja verdade, então já podemos considerar a possibilidade que o custo que você vai ter em manter uma frota pode ser um custo completamente desnecessário.

Até por conta disso que cada vez mais no Brasil a procura por terceirizar esse tipo de serviço cresceu. Para você ter uma ideia, 70% das grandes empresas do Brasil já terceirizaram suas frotas de carros, porque o ganho que você acaba ganhando em economia é muuito considerável.

Porque daí, além de conseguir um preço mais baixo nas corridas, você também ganha em custo oportunidade, porque pode focar mais na atividade principal da sua empresa e pode parar de destinar seus funcionários para ter que cuidar da parte burocrática dos carros.

Para pessoas

Eu tentei ser o mais democrático possível, por isso, peguei preço, IPVA e seguro tudo relativos a um Chevrolet Onix. Sei que vai ter provavelmente alguém ai que não gosta muito do onix, mas fazer o que? é o carro mais popular do Brasil, e acho que é justo usar ele como comparativo, ok?

Peguei um preço na faixa de R$40 mil para seguir a tabela FIPE, e peguei seguro e IPVA no valor de R$2 mil e R$1.2 mil, respectivamente.

Considerei também 900 km rodados por mês, e alguns gastos especiais: 500 reais por mês com estacionamento, 200 reais por mês com manutenção do carro, 3600 por ano com depreciação, 100 reais por ano em multas, 343 reais em combustível por mês e i85 reais com licenciamento.

Com isso, temos que um carro nesses moldes, por ano, geraria um custo anual de R$ 24.242,76.

Agora, considerando um gasto com aplicativos, pegando os preços de São Paulo e fazendo a simulação pra 1 corrida ida e volta por dia, temos que o custo aproximado disso daria R$23.312,73. Ou seja, O aplicativo seria mais barato do que o carro no ano, com uma diferença de R$930,03 reais. Considerando que a depreciação vai rolando conforme o tempo, essa diferença tende a ir piorando conforme o tempo passa.

Mas veja que interessante: se mantermos todos os valores iguais, mas reduzirmos o valor do seguro do carro para 1 mil, ou seja, cortando pela metade, e eu fazer a mesma simulação, a coisa muda de figura: o custo anual do carro vai para R$23.161,91, e o carro fica mais barato no curto prazo.

E talvez você esteja se perguntando “e o táxi?” Não dá pra investir na ideia? Nem se ajudar a juntar dinheiro no tesouro selic e a descobrir como ganhar dinheiro na internet?

Não tem jeito, primo. Fazendo as mesmas simulações, o preço do táxi chega a ser 10 mil reais mais caro que a opção dos aplicativos. Agora, existe o caso em que vale a pena ter táxi, que é quando você tem MUITA pressa. Como os táxis podem usar as faixas exclusivas de ônibus, você ganha um tempo interessante, que ai pode justificar o preço – ou não – mais alto que você paga.

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🔴 Quanto tempo você DEVERIA levar para COMPRAR um CARRO investindo BEM?

Investir, primos! Nada de tocar na chave do carro com uma dívida de 25 mil nas mãos!

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O brasileiro insiste em ter aquela impaciência para chegar nos resultados. Tanto isso que muitos investem não para chegar no seu objetivo final, mas apenas para conseguir algum tipo de crédito que use o valor investido para você chegar lá em menos tempo.

E isso poderia até ser válido, se a conta por ter um bem “agora” não viesse muito alta.

Esse tipo de relação se mostra muito clara com os automóveis.

Conheço muita gente que já pegou o dinheiro para investir, mas só até conseguir o valor da entrada do financiamento. O investimento para chegar no valor total nem passou pela cabeça da pessoa.

E por justamente não passar na cabeça, que a pessoa não presta atenção nos juros que vai pagar. Não pensa que esse valor pode ultrapassar e muito o valor real do bem que está comprando.

Infelizmente, isso se torna comum com o tempo.

Mas, para deixar isso claro a vocês, eu fiz alguns cálculos:

Vamos imaginar que eu quero pegar um carro. Eu quero um carro popular, porque não quero financiar um carro de preço maior.

Assim, acabo ficando com um Classic, da Chevrolet, de 2015.

O Classic, hoje, tem um preço ali de R$27.745,00 segundo a tabela FIPE. E é esse valor que eu vou financiar.

Vendo pela simulação de uma instituição financeira que possui uma taxa relativamente baixa comparando com os outros bancos, chego nos seguintes valores:

Valor do carro a ser financiado: R$27.745,00
Valor da entrada: R$10.000,00
Quantidade de parcelas: 30
Valor da parcela: R$840,13

Ou seja, ao final do financiamento, se eu pagar tudo certinho as parcelas, eu terei pagado ao todo R$25.203,90.

O primeiro problema é que paguei quase o valor do carro só nas parcelas.

Mas esse não é o pior. Adicionando a minha entrada no valor total que foi pago, então, temos o valor de R$35.203,90.

Isso representa um juros de quase 27% só em cima do valor do carro.

Tem alguma dúvida que esse valor é muito alto?

Vamos ao cálculo dos investimentos, então:

Se eu pegasse esses 10 mil, investisse em um tesouro Selic, o investimento mais conservador do Brasil e que tem juros bem baixos, e aplicasse mensalmente esses 840 reais das parcelas, mensalmente, no tesouro, temos um resultado:
Eu teria o valor inteiro para pagar o carro em 19 meses.

Ou seja, em um tempo de 11 meses menor do que eu terminaria de pagar as parcelas do financiamento.

E isso num investimento muito conservador.

Claro que, nesse caso, você não terá o carro de imediato. Mas será mesmo que pagar tudo isso de juros vale a pena para ter o carro agora?

De longe, não vale a pena.

E olha que eu nem estou contando outro problema: os imprevistos.

Isso porque esse cálculo não julga os imprevistos no caminho.

Porque, afinal, são 30 meses. Muita coisa pode acontecer com 30 meses.

Você pode bater o carro, o motor pifar, etc; etc.

E este financiamento que eu simulei está sem seguro. Se estivesse com, você pagaria ainda mais caro.

No fim das contas, não é difícil concluir que o financiamento nesse caso, e na grande maioria dos casos, não vale a pena.

E os investimentos podem ser de grande ajuda a você.
Sabendo que não vale a pena o financiamento perante os investimentos, vamos ao segundo passo, que é o que vocês devem estar pensando

Onde investir esse dinheiro então, Thiago?
E, para isso, temos 2 tipos de investimentos possívels:

Para quem não tem fundo de emergência
Para quem não tem um fundo de emergência, não tem jeito, você vai ter que começar investindo como se fosse um.

Pode até ser que você queira pegar um carro lá na frente, mas, como você não tem dinheiro algum para te dar segurança, essa poupança que você vai estar fazendo precisa estar em alguma aplicação que seja facilmente resgatável.

Assim, no pior dos casos, você ainda vai ter como retirar o seu dinheiro e postergar um pouco dos seus planos.

Nesse sentido, um fundo DI ou o próprio Tesouro Selic, que eu comentei no exemplo, são aplicações possíveis.

Para quem já tem fundo de emergência
Para quem já tem o fundo de emergência, consegue ser um pouco mais flexível. Isso porque pode manter o seu dinheiro preso por um tempo.

Assim, alguns investimentos na renda fixa, como CDB e LCI, podem ser suas opções.

É inteligente, nesse caso, fazer algumas simulações com os rendimentos das opções que você escolher e ver se o tempo do investimento bate com o tempo necessário para chegar no valor do carro.

Se, por exemplo, tivesse um CDB para 1 ano e meio, e com os 10 mil da entrada no exemplo que eu dei já bastaria para ele, nesse 1 ano e meio, já chegar no valor do carro, pô, então ele pode ser uma opção que faça sentido para você. comprar carro