Não olhe para o P/L antes de olhar esse INDICADOR! (PEG Ratio)

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– – – – – 1) Market Cap/Lucro Liquido

Só que, apesar do P/L ser o melhor indicador pra ser olhado isoladamente, ele não é perfeito.
Um dos seus principais problemas é o seguinte: quando vamos calcular o Market cap e o lucro liquido pra tirar o indicador P/L, nós pegamos uma FOTO do que aconteceu com a empresa. Pegamos o Market cap na data, e pegamos também o lucro liquido dos últimos 12 meses.

Só que, em nenhum momento, nós consideramos aqui o CRESCIMENTO dos lucros da empresa.

E aí temos, o seguinte caso:

Se uma empresa tem um P/L de 10, mas o crescimento dos lucros dela é de 10% ao ano, na verdade ela não vai te pagar esse lucro em 10 anos, mas sim antes.

Isso é extremamente relevante. Principalmente porque, quando vamos falar do preço das ações, o que está embutido no preço delas não é somente os lucros, mas sim a expectativa de crescimento dos lucros futuros da empresa (e isso vemos principalmente em empresas de tecnologia que tem P/Ls muito grandes)

Então… como podemos melhorar o indicador P/L com o crescimento dos lucros?
PEG Ratio: O PEG Ratio é uma forma de verificar o quanto do crescimento dos lucros da empresa justifica o P/L da ação.

Cálculo: P/L / crescimento dos lucros

Com isso, o PEG Ratio é capaz de melhorar o P/L ao considerar o crescimento dos lucros pra estimar se a empresa está cara, ou na verdade se ela está barata.

2 Exemplos:

Arezzo
P/L 39,41
CAGR Lucros 4,82%
PEG Ratio 8,176349

Engie
P/L 16,81
CAGR Lucros 10,85%
PEG RATIO 1,549309

E o que isso significa?

Na teoria: um PEG Ratio abaixo de 1 significa que, considerando o crescimento dos lucros da empresa, a ação da empresa hoje está barata.

Se é 1, é que tá no preço justo

E acima de 1, é que a ação está cara.

Trazendo um pouco mais pro mundo real, diria que acima entre 1 e 2 ainda é um PEG Ratio que vale a pena olhar direito.

Então, nos dois exemplos acima, Arezzo estaria cara, e EGIE não.

O problema aqui é: quando vamos calcular tanto o P/L quanto o PEG RATIO para comprar alguma ação e investir na bolsa de valores, nós usamos dados PASSADOS da empresa. Sendo que, na verdade, é a expectativa FUTURA que conta.

Resumão da coisa: como envolve dados passados e não futuro (lembrando que isso é especialmente importante quando falamos de crescimento dos lucros), o PEG Ratio não deve ser encarado 100% na teoria de que ação com PEG Ratio abaixo de 1 tá barato, e que acima está caro. Vale a pena flexibilizar um pouco e encarar com maior atenção empresas que tem o PEG Ratio baixo (assim como o caso do P/L).

3 INVESTIMENTOS PRA INICIANTES NA BOLSA DE VALORES!

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– – – – – Finclass – Aprenda como começar a investir com Thiago Nigro, Bruno Perini e Breno Perrucho: http://bit.ly/ytbcthiago_finclass

O mercado financeiro no Brasil tem ficado cada vez mais cheio de pessoas físicas.

Isso é ruim? Não é. Mas a verdade incontestável é que muitos são marinheiros de primeira viagem, que ainda não sabem exatamente como funciona a bolsa de valores.

Por isso, esse vídeo tem um objetivo: te apresentar 3 investimentos pra iniciantes na bolsa, do qual você pode investir PRA APRENDER melhor sobre como funciona o mercado, e as diferentes funcionalidades dele.

1) BOVA11

– Por quê?

1 – O BOVA11 é um ETF negociado na bolsa que, por ser um fundo de índice que replica o ibovespa, é um ETF que te dá exposição ao principal índice do mercado. Isso é bom porque é uma forma de acompanhar o crescimento do mercado brasileiro, ao mesmo tempo que não te coloca o ônus de fazer stock picking, ou seja, selecionar suas próprias ações.

2 – Ele, por seguir a carteira teórica do ibovespa, é automaticamente diversificado. Você investe em 1 ativo só, mas é o mesmo que estar investindo nas principais empresas da bolsa.

3 – É um ETF que tem uma liquidez significante, principalmente comparado aos outros ETFS. Por ser um investimento mais líquido, é mais fácil de entrar e sair.

4 – Os custos pra investir no ETF são baixos. Taxa de adm é 0,3%.

2) IVVB11

– Por quê?

– O IVVB11 é também um ETF, mas que diferente do BOVA11, ele segue o principal índice da economia norte-americana: o S&P500.

– Por conta disso, é uma forma excelente de se expor ao dólar com praticidade, e sem ter que fazer um stock picking.

– Dolarizar a carteira é essencial para fazer uma diversificação efetiva.

– Outro benefício também é que você não precisa ser um investidor qualificado, como as BDRs, e também não precisa se expor ao custo burocrático de abrir uma conta diretamente no exterior.

– Os custos também são baixos, e a “barreira” de entrada é baixo, já que o mínimo para investir no IVVB11 são 10 cotas.

3) BCFF11

– Por quê?

– O BCFF11 é um fundo imobiliário diferente dos outros, porque ele é um FOF: ou seja, um fundo que investe em outros fundos imobiliários.

– Dessa forma, por meio de um FOF, você consegue basicamente diversificar o seu investimento em vários fundos imobiliários, mas, como você é iniciante, você basicamente dá o seu “poder de decisão” pra um gestor profissional poder fazer isso por você.

– Há aqui um contra que é o fato de talvez você acabar pagando também uma taxa de performance além da taxa de administração, mas dependendo do contexto e do quanto o fundo te traga de retorno, isso não é tão ruim (pagamos também taxa de performance em fundos de investimento, e isso não é necessariamente ruim)

MAS, POR QUE INVESTIR NOS FOFs?

2 motivos:

1) Você entende melhor como é o funcionamento dos FIIs. Isso é importante porque além de ter um racional um pouco diferente dos ações, principalmente por conta da liquidez que é um pouco menor nos fundos imobiliários

2) Você começa a entender melhor como é a experiência de receber dividendos na sua conta, já que os fundos imobiliários pagam mensalmente proventos isentos de imposto de renda.
Alguns FOFs que existem no mercado:

AQLL11
Áquilla

BCFF11
BTG Pactual Fundo de Fundos

BCIA11
Bradesco Carteira Imobiliária Ativa

BPFF11
Brasil Plural Absoluto Fundo de Fundos

CRFF11
Caixa Rio Bravo II

CXRI11
Caixa Rio Bravo

FOFT11
Hedge TOP FOFII 2

HFOF11
Hedge Top FOFII 3

HGFF11
CSHG Imobiliário FOF

KFOF11
Kinea FII

MGFF11
Mogno Fundo de Fundos

OUFF11
Ourinvest Fundo de Fundos

RBFF11
Rio Bravo IFIX

RBRF11
RBR Alpha Fundo de Fundos

RUMO AO BILHÃO #12 | Meus primeiros investimentos p/ 2020: Comprei uma nova SMALL CAP!

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– – – – – Agora vamos para o décimo segundo episódio do quadro que antes era rumo ao milhao, mas agora ganhou uma nova roupagem: estamos no RUMO AO BILHÃO!

No primeiro episódio do ano de 2020, começamos já com um investimento de 600 mil reais.

Com esse dinheiro, eu vou seguir com a minha metodologia:

25% em Ações BR.
25% em Ações EUA.
25% Caixa.
25% em Fundos Imobiliarios.

E o mês começou bem por 2 motivos:

1) Eu bati o recorde histórico de rendimento em dividendos na minha carteira de investimentos.

2) Eu encontrei uma nova oportunidade de investimento na bolsa de valores, a empresa JHSF (JHSF3).

O problema desse mês na hora de investir na bolsa é outro: muitos ativos subiram.

Isso não é exatamente tão bom pra mim, já que meu foco nos fundos imobiliarios (fiis) são a renda mensal por meio dos dividendos, e agora terei que comprar cotas mais caras. Mas, crescimento de patrimônio a gente gosta mesmo assim!

A mesma coisa para as ações na bolsa de valores: quanto mais tem alta, mais caro ficam os meus investimentos, e pior fica para eu comprar.

Na minha filosofia, na hora de investir em ações, na realidade eu preciso pensar numa carteira da qual esteja separada da seguinte forma no mercado financeiro:

Além disso, no rumo ao bilhão de hoje, eu fiz outra coisa:

Recebi rendimentos dos meus alugueis de ações.

Isso, porém, vale lembrar: existem riscos na bolsa de valores, e esse quadro não é uma recomendação de compra e nem de venda das suas ações. Entenda o racional exposto aqui, reflita, e JAMAIS ancore as suas decisões nas minhas.

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Como ANALISAR e ESCOLHER as melhores ações pra 2020! | Como eu analiso as minhas ações?

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– – – – – Recentemente, em vários vídeos do canal, eu apresentei a minha metodologia de investimentos pra vocês, que consiste na seguinte diversificação:

– 25% Ações BR
– 25% Ações EUA
– 25% FIIs
– 25% Caixa

Hoje, o que nós vamos fazer é abrir um desses quadrantes e falar sobre como investir em ações! Mais especificamente como EU analiso e escolho as MELHORES AÇÕES e MELHORES INVESTIMENTOS pro longo prazo!

Então…
No caso das ações, eu divido a minha análise em:

– Lucratividade/Rentabilidade
– Endividamento
– Crescimento
– Governança Corporativa
– Preço

Lucratividade/Rentabilidade

O ROE, ou Retorno sob Patrimônio Líquido, é provavelmente o indicador que vocês estão mais acostumados: nós dividimos o lucro da empresa pelo patrimônio liquido dela, e assim temos uma ideia, em %, do quanto que o capital dos acionistas da empresa foi transformado em lucro pela empresa.

Já o ROIC tem o mesmo intuito: calcular a rentabilidade sob o capital. Mas, no caso do ROIC, além de considerarmos o capital dos sócios, nós também consideramos o capital de terceiros no meio. A ideia então se torna entender qual a rentabilidade que a empresa consegue com todo o capital que ela tem.

Endividamento

Aqui, temos que entender se a empresa tem capacidade de honras as suas dívidas. Tendo isso em mente, olho pra 2 indicadores principais:

1) Liquidez Corrente

É uma forma simplificada de verificar a capacidade da empresa de pagar as suas obrigações de curto prazo. Você basicamente pega todos os ativos de curto prazo da empresa e divide pelas suas obrigações de curto prazo. Se der maior que 1, a empresa tem ativos suficientes pra pagar as obrigações de curto prazo, e se der menor que 1, é porque não tem. Obviamente, nesse contexto, quanto maior o número, melhor.

2) Liquidez Seca

A liquidez seca é muito parecida com a liquidez corrente, com uma diferença: subtraímos o estoque do ativo circulante.

O racional é simples: nem todas as empresas tem um estoque que pode ser instantaneamente vendável. Por conta disso, não é muito seguro somar o estoque à capacidade de cumprir com as obrigações de curto prazo (só lembrar das lojinhas que vivem fazendo promoções a preço de banana pra se livrar do estoque). Ou a empresa não consegue se livrar do estoque, ou ainda vende ele por um preço muito menor do que o avaliado.

A lógica é a mesma que liquidez corrente: numero maior que 1 é bom, numero menor que 1 não.

Crescimento

Aqui, verificamos indicadores que nos dizem o quanto uma empresa pode crescer.

A forma principal de ter uma ideia do crescimento passado: CAGR.

Cálculo: [(FV/PV)^(1/n)]-1

– CAPEX / Depreciação: Aquisições em Bens de Capital / Depreciação e Amortização

Se o “Capex/Depreciação” de uma empresa = 1, significa que todo o valor investido nela está sendo usado para cobrir a perda de valor gerada pela depreciação.

Ou seja, que o valor do investimento do acionista não está gerando um retorno buscando o crescimento da empresa. E isso é ruim.
Quanto maior o valor do “CAPEX / Depreciação”, melhor.

Governança Corporativa

CVM 358. Vale a pena citar o caso da Oi. Vale também citar que isso foi explicado no curso, MAS também no Telegram, pra deixar o link na descrição.

Eu falo mais sobre outros indicadores de governança e te dou o passo a passo de como conseguir achar a quantidade de ações que os gestores têm.

Preço

Muita gente diz que o preço não importa, será mesmo?

Você compraria uma caneta BIC por R$0,50? e por R$300,00?
Então, por que com as ações seria diferente?

FORMAS DE TER UMA IDEIA DO PREÇO: P/L e P/VP

P/L

– Praticamente o indicador mais conhecido de todos.

– Duas formas de se calcular o P/L:

1) Preço da ação/LPA

2) Market Cap/Lucro Liquido

Com isso, a sua análise fundamentalista na renda variável será implacável! (quem sabe até você não contribua no futuro com a sua metodologia de investimentos por meio de um canal de finanças? A educação financeira agradece!)

PMAM3: Paranapanema S.A. – A MAIOR empresa de cobre do Brasil | Empresas da Bolsa #1

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RESUMO DO SEU BUSINESS

A Paranapanema S.A. (PMAM3) atua na fundição e no refino de cobre primário e na produção de semimanufaturados de cobre e suas ligas. É, assim, a única empresa a transformar o cobre mineral em metal no Brasil.

Todo o processo é muito interessante, e envolve um bom planejamento. Eu fui até a sede da Paranapanema, na Bahia, e pude ver com os meus próprios olhos como isso é feito. Ele é feito em etapas:

O primeiro é receber o concentrado de cobre da mineração. Ele chega à Paranapanema com um percentual de 24 a 28% de cobre, e a Paranapanema tem que trabalhar para transformar essa porcentagem.

Para isso, eles primeiro derretem o cobre com o smelter, ou mais precisamente, com um forno chamado de forno flash. Nessa etapa, o material que se é obtido vem com um percentual próximo de 63% de cobre.

Depois, ao passar por um conversor, ele se torna o que é chamado de um cobre blister, que tem 98% de cobre mas ainda não é um material refinado, ou seja, ainda é preciso eliminar impurezas desse material, como enxofre e metais como prata e ouro, para ele se tornar um cobre realmente puro.

E aqui vem um diferencial muito importante da Paranapanema: o processo de refino da empresa passa pela refinação eletrolítica. Ela é a única empresa brasileira que utiliza esse processo. Com isso, apesar de fazer com que a produção do cobre seja mais cara, a Paranapanema consegue fazer com que o cobre que ela refina tenha um teor de pureza de 99,9%, enquanto as concorrentes brasileiras têm um cobre de 99,5%.

Daqui vem o que chamamos de cátodo, e é por isso que a Paranapanema é a única produtora brasileira de cátodo.

REESTRUTURAÇÃO DA DÍVIDA

E já que citei a reestruturação da dívida da Paranapanema, é muito importante que falemos sobre ela. Isso porque:

– Em 2016, a empresa estava alavancada 9x em relação ao seu Patrimônio Líquido, e conseguiu diminuir para 1,9x em 2017 (baita economia).

– O processo envolveu uma série de negociações junto aos credores representantes de cerca de 84% das dívidas financeiras da Paranapanema.

– A Paranapanema finalizou o processo em setembro de 2017. Obteve uma redução de 28% e um alongamento de 94% da dívida financeira, que passou a ter prazo médio de 4,5 anos. Uma capitalização de R$ 712 milhões, por meio de ofertas públicas restritas de ações e de debêntures (mandatoriamente conversíveis em ações).

– Esses processos foram fundamentais para a empresa porque cerca de 92,5% da dívida da empresa é em dólar, ou seja, além de ter que considerar os juros e os pagamentos, a empresa tem que considerar também a variação cambial na hora de estruturar a sua dívida. Inclusive, 87% da sua dívida atualmente está no longo prazo.

VANTAGENS NO MERCADO

– É a maior produtora brasileira não-integrada de cobre refinado, vergalhões, fios trefilados, laminados, barras, tubos e conexões;

– O Brasil está entre os top 20 países em mineração de cobre, mas não está entre os top 20 países em produção de cobre refinado;

– 13ª maior empresa do setor de siderurgia e metalurgia, 165ª maior do país.

– A empresa está num setor onde a expectativa de longo prazo é interessante: muitos países estão realizando políticas para que daqui 10, 20 anos, os carros que saiam no mercado sejam elétricos. Inclusive, há países que até mesmo pensam em proibir o uso de carros feitos a gasolina.

Se você tem esse alinhamento de ideia para o futuro, investir na bolsa e escolher a PMAM3 pode estar no seu radar (e olha que a economia, como mostra o ibovespa na bolsa de valores, está bem animador)

EXPECTATIVAS FUTURAS

– A Paranapanema é uma empresa turn-around, ou seja, uma empresa que está tentando reverter a situação em que ela se encontra. Ela não é uma empresa como o Banco Inter, que está tentando crescer ainda mais. A Paranapanema está tentando VOLTAR a crescer.

– Ela apresentou lucro no 4T18, dando sinais que esse turn-around pode de fato acontecer. Para os acionistas, essa notícia é muito positiva.