Inscrições abertas para a Mentoria do Mil ao Milhão 4.0: https://r.oprimorico.com.br/facasuamatricula
– – – – – Castanhari: https://youtu.be/0N7SBfTsI3s
Atila: https://youtu.be/X1IamY2uTbo
Chegamos a um ponto crucial na bolsa de valores, e também na nossa vida.
Os casos do coronavirus já se espalharam ao redor do mundo, o risco de epidemia global é REAL, e o medo começa a tomar conta dos mercados.
E, como um canal de finanças pessoais e educação financeira, precisamos falar disso.
S&P derreteu. Ibovespa está derretendo. As ADRs (recibos de empresas brasileiras negociadas no mercado americano) também derreteram, com até mesmo o Itaú caindo 23% desde janeiro.
E aí, a pergunta que não quer calar é… O que fazer? Vender tudo? Comprar mais bolsa? Se precaver? Se isolar do mundo?
LINHA DO TEMPO DO CORONAVÍRUS
– No dia 09 de janeiro, tivemos tanto a primeira confirmação de caso de coronavírus, como também a primeira morte causada em wuhan coronavirus.
No dia 13, chegou à Tailândia.
No dia 16, chegou no Japão.
No dia 21, nos EUA.
No dia 30, oficialmente a OMS decretou estado de emergência global
E agora, no final de fevereiro, dia 26, já temos um caso no Brasil, e vários casos espalhados na Europa, principalmente na Itália.
COMO O MERCADO REAGIU AO CORONA (E OUTRAS DOENÇAS)?
Se olharmos o contexto histórico, todas as epidemias, NO CURTO PRAZO, geraram retornos negativos na bolsa (exceção SARS, H1N1 e Measles – ou seja, 3 de 13 no total).
Agora, se olharmos os retornos num período de 6 meses após o surto, temos que apenas 4 de 13 permaneceram com retornos negativos. Ou seja, já no médio prazo 69% dos retornos já foram corrigidos pra positivo. Na média, o mercado nos 6 meses seguintes, considerando todos os casos, deu 8,50% de retorno positivo.
E nesse corona vírus, como o mercado reagiu no curto prazo?
Títulos Americanos (10 anos):
31/12/2019: 1,92%
26/02/2020: 1,37%
Preço do Ouro:
31/12/2019: US$1517
26/02/2020: US$1649 (aumento de 6,72%)
VIX:
31/12/2019: 13,8%
26/02/2020: 27%
Moedas:
Por conta de fluxos elevados de capitais para mercados de menor risco, o dólar continuou se apreciando frente a outras moedas, em especial moedas de países emergentes (kaique vai jogar na tela, mas moedas como da Russia e do Chile perderam entre 1-2% do valor em frente ao dólar).
Brasil:
No dia 26, SQIA caiu -9,95%, MOVI3 -9,90%, VLID -14,17%, IBOV -7%, e PETR4 -10%.
Ou seja, o mercado sangrou. E muito.
Temos dois pontos de vista aqui pra olhar: da sua carteira de investimentos, e o ponto de vista da SUA SAÚDE.
Isso porque, veja só: VOCÊ é o seu maior ativo, e essa doença traz com ela o que chamamos de RISCO DA RUÍNA. Ou seja: você corre o risco de morrer e sair do jogo.
Então, do ponto de vista da sua carteira de investimentos: tenha calma, não faça nada precipitado, e segure nos seus fundamentos.
Essa é a hora de não deixar nem o MEDO tomar conta da sua carteira, mas também de não deixar a GANÂNCIA tomar conta. Não é pra tirar tudo, mas também não é pra sair sacando dinheiro e colocando 100% na renda variável.
Jeito certo: diversificando.
Como faço? Estratégia 25%/25%/25%/25%.
Aqui, com a queda brusca nas ações, é normal que elas acabem caindo abaixo da % ideal. Nesse momento, eu aporto mais em ações, MAS ATÉ O PONTO EM QUE, NO MAXIMO, O CAIXA REPRESENTA 20% DA MINHA CARTEIRA.