FLRY3: GRUPO FLEURY – Quanto dinheiro vale a sua VIDA? | Empresas da Bolsa #3

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Desde a sua criação, já foram mais de 90 anos de história da marca. Nesse processo a marca passou por Getúlio Vargas, por ditadura militar, por diretas já, por várias e várias crises e se manteve viva.

Aliás, não apenas viva: ela cresceu. Do ano de 2000 até 2009, que foi o ano do seu IPO na Bolsa, a Fleury fez 20 aquisições no setor de saúde brasileiro, se tornando assim O GRUPO FLEURY (flry3). Depois do IPO, fez ainda mais 7. Baita planejamento pra ter rendimento.

Hoje, o grupo Fleury tem 8 marcas no seu portfólio: Clínica Felippe Mattoso, Weinmann, A+, Labs A+, Diagonoson A+, Serdil, IRN e Papaiz.

Com tudo isso construído, o grupo Fleury conseguiu um Market share de aproximadamente 50% no segmento PREMIUM de saúde, e passou a ter presença no mercado financeiro (olha a análise fundamentalista ai).

E aqui temos um detalhe que deve ser mencionado: o grupo Fleury, hoje, está presente no segmento premium e intermediário de saúde, mas não está no segmento mais pro “povão”.

Isso acontece por estratégia. Quando você busca atender as classes mais baixas, o seu potencial competitivo depende muito do preço. Ou seja, ganha a marca que oferecer o produto mais barato pro cliente.

No caso do grupo Fleury, a estratégia é ter um diferencial na experiência do cliente. O serviço é mais caro, mas, por outro lado, o cliente tem uma experiência completamente diferente, com uma qualidade muito maior.

Hoje o grupo Fleury tem um serviço animal que auxilia médicos a entenderem os resultados dos exames dos seus pacientes.

Esse diferencial agrega tanto valor que hoje 70% dos médicos em São Paulo recomendam Fleury aos seus pacientes.

E do lado dos clientes, a situação não é diferente: o grupo tem um dado que se chama NPS, que basicamente é um indicador que mostra quanto dos seus clientes recomendam o Fleury para a família e amigos.

O NPS do grupo é de 76,8%, mas tem unidades que esse NPS chega a ser maior de 90%.

Mas aí talvez você pergunte: se o negócio do grupo Fleury é essa excelência de serviço, por que investir bastante em aquisições?

Temos alguns motivos:

1) O primeiro motivo e o mais óbvio é pra expansão de Market share. O setor de saúde no Brasil é MUITO fragmentado. Pra você ter uma ideia, 75% do Market share do setor vem de pequenos laboratórios. Por isso, faz muito sentido que a empresa pense em aquisições pra ir crescendo a sua parcela de mercado.

2) Um motivo até mais recente é que, com a crise econômica, o emprego formal diminuiu e, consequentemente, o uso de planos de saúde por parte da população diminuiu também. Pra vc ter uma ideia, só 24% da população brasileira tem plano de saúde, bem abaixo se comparado com outros países, e se formos olhar especificamente o mercado de SP (onde a marca Fleury atua com mais intensidade), só 10% dos planos de saúde tem acesso a Fleury.

Com essa dinâmica, o grupo Fleury decidiu também fortificar as suas marcas regionais, como a+, e o resultado tem sido bastante satisfatório: desde 2010, o CAGR da receita do grupo como um tudo tem sido de 15,1% a.a.

E já que estamos falando de receita, é importante entender COMO essa receita é composta.

A receita do grupo é separada da seguinte forma:

Unidades de Atendimento: com 180 unidades distribuídas, é a a principal linha de negócio do Fleury.

Representou, no 4T18, 83,67% da receita líquida da empresa. Por esse modelo, a Fleury realiza as análises clínicas e exames de imagem e, na maioria dos casos, as seguradoras (sulamérica, amil, etc.) por meio dos planos de saúde ficam com o trabalho de repassar o pagamento pelo serviço prestado.

É possível você pagar diretamente do bolso, sem o plano de saúde? Sim. Mas hoje, 90% da receita do Fleury vem dos planos de saúde.

Operações em Hospitais: onde são realizados exames e diagnósticos em 23 instituições hospitalares. Essa é a segunda principal linha de negócio, que é feita no modelo B2B, representando 14,94% da receita no 4T18;

Laboratório de Referência: exames de média e alta complexidade para outros laboratórios, hospitais e clínicas. Representa 1,20% da receita no 3T18;

Medicina Preventiva: soluções em saúde preventiva para empresas. Representa apenas 0,19% da receita liquida no 4T18.

Como você pôde perceber, o principal negócio do grupo Fleury está em torno das unidades de atendimento.

Isso explica também o porquê da empresa ter um plano de expansão de 90 unidades abertas até 2021. É o que traz maior retorno, então, tem que expandir.

Inclusive, isso é um bom sinal: tem empresas que fazem plano de expansão, mas tentando diversificar. Nesses casos, nem sempre a diversificação realmente é um bom negócio e o plano de expansão acaba se tornando um diworsefication.

SQIA3: Sinqia S.A. – A empresa que faz o mercado financeiro PULSAR! | Empresas da Bolsa #2

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Em 1996, os bancos estavam entrando num processo de downsizing dos seus sistemas. Ou seja, estavam trocando os computadores mainframes, que chegavam a ocupar 2 andares da estrutura do banco, por computadores de mesa.

Com isso, surgiu a necessidade que houvesse alguém para ajudar os bancos a montar esses projetos de downsizing e ajudasse eles a executar esses projetos.

Foi nesse cenário, em São Paulo, que mais uma empresa nascia em solo brasileiro: a senior solution.

Como o seu próprio nome dizia, a empresa nascia com a ideia de ser uma solução, especialmente para o mercado financeiro.

De 2005 a 2010, foram 5 aquisições visando se tornar uma das maiores empresas do país fornecedoras de softwares ao mercado financeiro: NetAge e Pulso, para o setor bancário; Impactools, para o setor de previdência; Intellectual Capital, para o setor de fundos; e Controlbanc, para o serviço de Consulting.

Foi efetivo. A empresa cresceu, gerou economia, se consolidou, e em 2013, seu IPO foi lançado ao mercado. Captaram nada mais do que R$ 39,7 milhões de reais.

Mas… não parou por aí.

De 2013 até hoje, a Sênior Solution adquiriu mais 7 empresas. O que antes era uma empresa de software bancário se tornou muito mais robusta: agora ela havia software para bancos, para previdências, para fundos e para consórcios.

Ela já não era mais aquela Sênior Solution pequena, que nem software próprio tinha. Mudou seu nome para Sinqia, em dezembro de 2018.

A receita da empresa é obtida de algumas formas diferentes:

1) A principal é por meio de subscrições. Ou seja, os clientes pagam um aluguel mensal pelo uso dos softwares que a Sinqia disponibiliza. É, por exemplo, igual a você pagando a sua assinatura da Netflix.

Com softwares, a Sinqia pode ganhar tanto nessa subscrição quanto também na implementação dos softwares na plataforma dos clientes.

Só que, aqui vem um racional que você precisa entender: se a Sinqia ganha dinheiro na subscrição e na implementação, por que a sua receita hoje é explicada, em maior parte, pela subscrição?

Pensa assim: imagina que você é um dos maiores bancos do
Brasil, e tem uma estrutura GIGANTE de operação, em praticamente todos os cantos do país. Imagine que você queira migrar o software que faz suas operações funcionarem… não é de se esperar que o custo seja alto, e que o processo também seja demorado?

É justamente isso que acontece no mercado em que a Sinqia se encontra. O custo de implementação é alto e a operação acaba sendo tão complexa (demora de 6 meses a 2 anos) que você tem uma dificuldade enorme de ganhar Market share e fazer implementações. Pensando nisso, a Sinqia passou a subsidiar os custos das implementações VISANDO ganhar por meio das subscrições.

81,2% da receita líquida da Sinqia é receita recorrente. Com um complemento bem legal que, em 2017, era de 70,6%. Logo, em 1 ano a empresa aumentou praticamente 10 pontos percentuais sua receita recorrente.

Outsourcing, basicamente o que acontece é que um funcionário da Sinqia acaba sendo terceirizado por uma empresa cliente pra trabalhar dentro da empresa cliente. A ideia é que ele possa estar em tempo integral dentro da empresa em questão pra ajudar em casos de algum problema. Isso é muito importante, principalmente porque a Sinqia oferece softwares de “missão crítica”, ou seja, softwares que se der algum pau, a empresa simplesmente para.

Já Consulting, basicamente, é consultoria.

Existem algumas informações financeiras da empresa que você precisa saber:

1) Se você pretende estudar a Sinqia, não faz tanto sentido olhar o lucro líquido. O motivo é simples: como a Sinqia faz muitas aquisições, o lucro líquido acaba sempre sendo “deturpado” pelas aquisições que ela faz. Isso acontece tanto pela integração da Sinqia com a empresa adquirida, como também com uma questão de ágio, porque a diferença entre o PL contábil da empresa adquirida e o valor que a Sinqia efetivamente pagou, a Sinqia consegue amortizar ao longo do tempo (isso impacta lucro, mas não o caixa).

Por isso, ao olhar os resultados, olhe principalmente para o EBITDA e o Lucro de Caixa Ajustado da Sinqia.

2) O free float da empresa está em, mais ou menos, 72%.

3) Em 9 de Julho de 2014, saiu a medida provisória 651. Entre as várias especificações dessa MP, o artigo 16 trata de um benefício fiscal que isenta investidores de ações de algumas empresas do imposto de renda relacionado ao ganho de capital, ou seja, se o investidor dessas empresas comprasse ações delas a R$ 10 e vendessem a R$ 20, esse ganho de capital é isento de imposto de renda.

Esse benefício começou a partir da criação da MP e vai até 31 de dezembro de 2023, e a Sinqia está dentro desse benefício.

PMAM3: Paranapanema S.A. – A MAIOR empresa de cobre do Brasil | Empresas da Bolsa #1

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RESUMO DO SEU BUSINESS

A Paranapanema S.A. (PMAM3) atua na fundição e no refino de cobre primário e na produção de semimanufaturados de cobre e suas ligas. É, assim, a única empresa a transformar o cobre mineral em metal no Brasil.

Todo o processo é muito interessante, e envolve um bom planejamento. Eu fui até a sede da Paranapanema, na Bahia, e pude ver com os meus próprios olhos como isso é feito. Ele é feito em etapas:

O primeiro é receber o concentrado de cobre da mineração. Ele chega à Paranapanema com um percentual de 24 a 28% de cobre, e a Paranapanema tem que trabalhar para transformar essa porcentagem.

Para isso, eles primeiro derretem o cobre com o smelter, ou mais precisamente, com um forno chamado de forno flash. Nessa etapa, o material que se é obtido vem com um percentual próximo de 63% de cobre.

Depois, ao passar por um conversor, ele se torna o que é chamado de um cobre blister, que tem 98% de cobre mas ainda não é um material refinado, ou seja, ainda é preciso eliminar impurezas desse material, como enxofre e metais como prata e ouro, para ele se tornar um cobre realmente puro.

E aqui vem um diferencial muito importante da Paranapanema: o processo de refino da empresa passa pela refinação eletrolítica. Ela é a única empresa brasileira que utiliza esse processo. Com isso, apesar de fazer com que a produção do cobre seja mais cara, a Paranapanema consegue fazer com que o cobre que ela refina tenha um teor de pureza de 99,9%, enquanto as concorrentes brasileiras têm um cobre de 99,5%.

Daqui vem o que chamamos de cátodo, e é por isso que a Paranapanema é a única produtora brasileira de cátodo.

REESTRUTURAÇÃO DA DÍVIDA

E já que citei a reestruturação da dívida da Paranapanema, é muito importante que falemos sobre ela. Isso porque:

– Em 2016, a empresa estava alavancada 9x em relação ao seu Patrimônio Líquido, e conseguiu diminuir para 1,9x em 2017 (baita economia).

– O processo envolveu uma série de negociações junto aos credores representantes de cerca de 84% das dívidas financeiras da Paranapanema.

– A Paranapanema finalizou o processo em setembro de 2017. Obteve uma redução de 28% e um alongamento de 94% da dívida financeira, que passou a ter prazo médio de 4,5 anos. Uma capitalização de R$ 712 milhões, por meio de ofertas públicas restritas de ações e de debêntures (mandatoriamente conversíveis em ações).

– Esses processos foram fundamentais para a empresa porque cerca de 92,5% da dívida da empresa é em dólar, ou seja, além de ter que considerar os juros e os pagamentos, a empresa tem que considerar também a variação cambial na hora de estruturar a sua dívida. Inclusive, 87% da sua dívida atualmente está no longo prazo.

VANTAGENS NO MERCADO

– É a maior produtora brasileira não-integrada de cobre refinado, vergalhões, fios trefilados, laminados, barras, tubos e conexões;

– O Brasil está entre os top 20 países em mineração de cobre, mas não está entre os top 20 países em produção de cobre refinado;

– 13ª maior empresa do setor de siderurgia e metalurgia, 165ª maior do país.

– A empresa está num setor onde a expectativa de longo prazo é interessante: muitos países estão realizando políticas para que daqui 10, 20 anos, os carros que saiam no mercado sejam elétricos. Inclusive, há países que até mesmo pensam em proibir o uso de carros feitos a gasolina.

Se você tem esse alinhamento de ideia para o futuro, investir na bolsa e escolher a PMAM3 pode estar no seu radar (e olha que a economia, como mostra o ibovespa na bolsa de valores, está bem animador)

EXPECTATIVAS FUTURAS

– A Paranapanema é uma empresa turn-around, ou seja, uma empresa que está tentando reverter a situação em que ela se encontra. Ela não é uma empresa como o Banco Inter, que está tentando crescer ainda mais. A Paranapanema está tentando VOLTAR a crescer.

– Ela apresentou lucro no 4T18, dando sinais que esse turn-around pode de fato acontecer. Para os acionistas, essa notícia é muito positiva.

TRADE DO BEM: Operei VALE3 após Brumadinho e DOEI o lucro!

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O vídeo de hoje não é dos comuns que você vai ver no canal, eu sei. Defendo no meu canal sempre a filosofia de longo prazo, que pra investir na bolsa de valores e o jeito certo de entender como investir na bolsa é pra algo de mais tempo.

Mesmo assim, hoje eu fiz um day trade. Mas foi um trading do bem: foi um trade em vale3 para ajudar as pessoas de brumadinho com a tragédia que aconteceu recentemente.

O momento que tivemos hoje na bolsa, de visível pânico, geralmente é um dos melhores momentos para comprar uma ação.
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É um tipo de momento que geralmente é composto por dois lados: o lado racional (de valor intrínseco) e o lado emocional (de valor extrínseco).
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É também, como vimos, um típico momento em que o emocional fala mais alto que o racional.
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Comprei 600 ações a R$ 45,00 e 1 minutos depois, as vendi por R$ 45,60. De lucro bruto, R$360.
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Não faz parte da minha filosofia esse tipo de especulação, mas meu objetivo era outro: usar o meu conhecimento em investimentos para fazer algo por quem está sofrendo com a tragédia.
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Doei cada centavo do meu rendimento pra Brumadinho, e doei R$296,59 por meio do Uber Eats.
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Esse vídeo é pra te lembrar de duas coisas:
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1) A arte de investir requer que você seja racional, até mesmo nos momentos de pânico. São eles que vão te dar as melhores oportunidades.
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2) Ser racional não significa ser indiferente para o que acontece com os outros. Use a oportunidade de ganhar dinheiro, mas use também a oportunidade de ajudar quem precisa. Você pode escolher as duas.
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Vivemos num país onde insistem em dizer que o lucro é o verdadeiro motivo pelo qual as tragédias acontecem.
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Devemos mostrar, então, que o lucro pode também ser o verdadeiro motivo pelo qual conseguimos ajudar quem mais precisa.

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Os 3 PIORES Conselhos sobre Dinheiro | TEDx Thiago Nigro (O Primo Rico)

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– – – – – Essa é a palestra que eu dei, ano passado, ao TEDx Santos! Uma palestra um pouco antiga já… Mas que ainda tem um conteúdo bacana! 🙂

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Nessa palestra, feita ainda em 2017, compartilhei 3 dos piores conselhos que nós sempre recebemos:

1) Invista na poupança porque lá é mais seguro;

2) Compre o seu próprio imóvel porque ele é mais seguro;

3) Tenha o seu próprio carro porque ele é SEU e você fica mais seguro.

E é a partir desses conselhos que nos vem em mente uma grande lição:

Antigamente, nós eramos mais guiados pelo medo. O Brasil de antigamente era um país do qual nós precisávamos fazer um estoque por causa da inflação.

A realidade é que naquele tempo ainda não existia uma educação financeira concreta – pelo menos, não a que temos hoje. Afinal de contas, como se preparar para o futuro com os investimentos quando na realidade o futuro era tão incerto?

Não tinha como investir para aposentadoria, ou para uma viagem de longo prazo… O que tinha era a opção de ou estocar produtos ou guardar dinheiro debaixo do colchão.

Ou seja: era uma realidade completamente diferente das nossas. E esses conselhos, infelizmente, ainda seguem essa realidade que não é mais a nossa.

Por isso, não! Imóvel não necessariamente é sempre o mais seguro. Assim como a poupança, de longe, não é o investimento mais seguro do país.

Hoje temos Tesouro Direto, Tesouro IPCA, temos CDBs… e inclusive até mesmo um mercado de ações mais completo.

O mundo mudou, e as necessidades financeiras, e a realidade financeira mudaram. Antes não existia, mas agora existe canal de finanças e diversas outras coisas que ajudam nós a ficarmos cada vez mais conectados com dicas verdadeiramente úteis.

Essas dicas PRECISAM estar conectadas a nossa realidade, ou estaremos tomando decisões erradas.

Essa palestra conta um pouco da minha história, mas também com uma coisa que eu espero de todos vocês: que vocês, junto a mim, ajudem a educação financeira a bater na cada de todos os brasileiros.

Esse é o propósito que eu tenho, e é com o exemplo que poderemos ver isso se tornar realidade! Não importa se estivermos na bolsa de valores, na renda fixa, ou no empreendedorismo.

3 ERROS que Warren Buffett diz para NÃO cometer | Mas que vc comete mesmo assim…

O Buffett até avisa, mas a gente…

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Bora começar logo:
As taxas sempre importam

Um dos grandes alertas que o Warren Buffett sempre fez é em relação aos custos dos investimentos. Todo investidor precisa manter sempre o menor custo possível para os investimentos que ele faz. Até se você quer rendimento com trading.

Aí você pode até pensar “mas pô primo, em corretora a taxa é zero, eu já estou seguindo corretamente o que ele fala”.

Ai eu te digo… Sim. E também não.

Porque apesar de na renda fixa muitas pessoas seguirem isso direitinho, até porque as corretoras facilitam bastante, é na renda variável que o problema acontece.

Aí você pode até pensar que essas taxas ou não são lá grande coisa quando pequenas, ou que são taxas até que justas quando o fundo vai bem.

Mas temos que considerar duas coisas:

Primeiro: Nem sempre o fundo é realmente justo com elas. O exemplo classico é na taxa de performance em fundo multimercado.

Segundo, e a principal: Fundo de ações nunca tem performance sempre positiva. Mas a taxa sempre está lá.

Taxa não ganha de tempo

Não há hora melhor de falar desse alerta do Buffett como agora. Até porque a taxa Selic caiu de novo, e mais uma vez, como pela décima segunda vez, muita gente está preocupada se, por causa dessa queda, ainda vale a pena ou não investir no Tesouro Selic.

Mas pra ilustrar esse exemplo vou dar um exemplo na renda fixa e um na bolsa de valores:

Começo com o da Renda Fixa porque é o mais fácil de entender. Vamos imaginar aqui um cenário:

Você quer investir para ter a sua aposentadoria lá em 2045. Para a sua felicidade, há o Tesouro IPCA que tem vencimento justamente em 2045. Mas você tem um problema:

O Tesouro IPCA está pagando IPCA + 5,18%, enquanto que existe um CDB que está pagando IPCA + 5,30% para 3 anos.

Muita gente escolhe o CDB porque, logicamente, o CDB rende mais.

Mas ai começa o teu problema: enquanto que no Tesouro IPCA você carrega o investimento até o final e só paga o IR em 2045, no CDB você paga o IR sempre a cada 3 anos.

No final, se você for reinvestindo no CDB de 3 em 3 anos até 2045 enquanto que no Tesouro você pagaria IR só uma vez, no CDB você pagaria 9 vezes o IR, e isso aqui iria comer muito dos juros que você ganharia por meio dos juros compostos.

Ou seja: no final, é bem capaz que você fique com menos dinheiro porque, olha só, escolheu taxa ao invés de tempo.

E na renda variável, não há melhor exemplo do que a famosa aposta de 1 milhão de dólares do Warren Buffett:

Basicamente, ele apostou que em 10 anos nenhum fundo de hedge, que são fundos ativos em seus investimentos, iria superar um fundo passivo, que basicamente seria um fundo indexado ao S&P. Esses fundos, por serem mais ativos, poderiam apresentar altas de 20%, 30%, já que são propriamente fundos mais ativos, enquanto o fundo indexado no S&P não seguiria as mesmas possibilidades.

E no que a aposta deu? Bom, deu em vitória do Buffett. O fundo que o Buffett escolheu rendeu cerca de 7% a.a., enquanto os outros fundos não chegaram nem a 3%. Tudo isso porque a gestão ativa teve um preço no longo prazo.

Diversificar pode ser um erro

O grande problema aqui é que nós acabamos caindo na armadilha da pulverização.

E o que é isso? Simplesmente quando o investidor foca muito em diversificar que ele simplesmente não percebe que assim ele está pulverizando o seu capital e perdendo dinheiro.

E não existe melhor exemplo que isso que não seja a bolsa de valores, que é um dos lugares para investir que mais nós vemos risco.

O lance é que quando a gente vai escolher uma ação, nós precisamos ir com a ideia de se tornar sócio da empresa. Isso significa que nós temos que entender a empresa, entender qual o potencial dela enquanto negócio, e decidir acreditar ou não no negócio dela para investir e ser sócio pro longo prazo.

E tudo bem investir em mais de uma empresa com essa ideia em mente: o problema é quando o investidor fica tão focado em fugir do risco que acaba OU investindo em empresas que tem um potencial menor do que as principais da sua carteira de investimento, ou ainda pior: escolhe empresas ruins só porque, assim, ele diminui o seu risco.

Então, primos, TENHAM CUIDADO. Diversificar faz sentido? Faz. Mas pulverizar seu capital em 200 bilhões de investimento pra reduzir o seu risco não faz.

A minha dica aqui é simplesmente você deixar sua carteira simples. Invista em poucas empresas mas empresas das quais você confia, e assim vá monitorando elas pra perceber quando fará sentido ou não continuar nelas.

E DICA ADICIONAL: Não tome a decisão de sair da empresa só por causa do preço. Investir a longo prazo, na maioria das vezes, você ignora preço.

RUMO AO MILHÃO #01 | Comprei R$ 29.700,00 em SNSL3 na bolsa (9,21% da meta!)

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A gente só para quando chegar no primeiro milhão… 🙂

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No primeiro episódio da série Rumo ao Milhão, eu comprei ações junto ao Tiago Reis, um dos caras da Suno Research, uma das melhores casas de análises do Brasil.

A ideia do quadro é a seguinte:

Todo primeiro dia útil do mês eu estarei comprando ações, fundos imobiliários, ou qualquer investimento de renda variável, com o intuito de chegar aos 1 milhão de reais em patrimônio investido.

No meio desse processo, eu estarei sempre mostrando a vocês o fechamento da minha carteira, e os resultados mês a mês. Assim, vocês começam a ter uma experiência mais viva e prática de como é investir em ações na prática.

Em um momento tão importante, onde a taxa de juros está caindo, perder mais o medo da renda variável e abrir os horizontes pra procurar mais risco (desde que você entenda o que está fazendo, é claro) é igualmente importante.

Está na hora de pensar mais em como você pode fazer o seu dinheiro ter um rendimento satisfatório. Isso pode ser dentro da bolsa de valores.

Espero que o quadro ajude não você a copiar a carteira de ações do vídeo, mas sim entender o que você deve pensar, e qual o processo de decisão que você deve ter – tanto na parte operacional dentro da corretora de valores, como também para onde olhar na hora de analisar uma empresa.

O NUBANK NÃO TE APROVA? Então aumente seu SCORE! Aprenda como!

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Score é aquele tipo de coisinha na nossa vida que podemos até passar um tempo sem conhecimento de sua existência, mas uma hora ou outra, ele bate na nossa porta. Principalmente no cartao de credito.

Mas, afinal de contas, o que é exatamente esse raio de score? E por que ele é importante na minha vida?

O score nada mais é, e assim como o nome dele diz, que uma pontuação. Ele vai de 0 a 1000 e é uma pontuação SUA, que é registrada no seu CPF ou CNPJ, caso estivermos falando de empresas ,e que tem como funcionalidade indicar qual a sua probabilidade de pagar as contas em dia.

Em outras palavras, basicamente é uma pontuação que acaba traduzindo o risco que uma instituição toma ao emprestar dinheiro para você. E é por isso que, muitas vezes para quem tem 18 anos, ele é uma fronteira a ser batida. Como estamos nos inserindo como pessoas responsáveis, é difícil ter um score relativamente alto. Seja porque não temos um histórico suficiente de bom pagador, seja porque o primeiro passo de quem começa a vida de adulto é gastar como adulto – e sem ter grana pra isso.

Para você ter uma ideia desse problema, o score médio de pessoas entre 18 a 20 anos é de 474, o que, nos padrões do serasa, é uma pontuação de risco médio. Ou seja, potencialmente pessoas entre 18 e 20 anos tem alguns problemas com o pagamento de contas e em conseguir crédito na praça.

Mas, claro, não é problema só de jovens. Inadimplência é um problema recorrente no Brasil, e que se intensificou ainda mais com a crise econômica.

Do outro lado da moeda, o Brasil vem melhorando, e alguns indicadores mostram que as pessoas estão voltando a procurar por crédito, o que reforça a ideia de que é importante ter um score bom para conseguir fazer com que essa procura tenha êxito.

Mas primo, é só por causa disso que ele é importante?

Não somente.

E na realidade, pode ser que até alguns estejam pensando “poxa primo, você me ensinou até agora que eu não devo pegar financiamento e nem nada do tipo, por que raios você vai me ensinar a ter um score bom pra facilitar que eu pegue crédito?”

E isso é porque o crédito tem usos, primo.

1. A ideia de que o crédito é sempre ruim é errada. Na realidade, existe o crédito bom, que é aquele crédito que tomamos quando queremos construir algo de valor. Quando estamos criando uma empresa, por exemplo, é difícil que nós tenhamos todos os recursos necessários em mãos para podermos colocar um novo projeto ambicioso em andamento. Nesses casos, o crédito, é uma solução viável. Claro que o projeto pode acabar se tornando um erro e o crédito se tornar um peso na sua vida, mas geralmente aqui é um risco do empreendedorismo.

2. Como eu já mostrei em um vídeo antigo aqui do canal, o CARTÃO DE CRÉDITO pode ser um grande aliado no controle das finanças pessoais, já que você consegue usar as funcionalidades dele para ir investindo e ganhando um pouquinho de dinheiro com o valor referente às mensalidades do cartão. Se você quer entender um pouco melhor o funcionamento disso, clique no link acima, ok?

Ou seja, em linhas gerais, existe o crédito bom, e ele geralmente é acessível a nós, independentemente se somos empreendedores ou não, pelo cartão de crédito.

Só que, claro, existem problemas relacionados a ele. E aqui eu nem estou falando muito em relação a tendência de muitas pessoas utilizarem ele para gastos compulsivos, mas principalmente em relação às TAXAS.

Que, no fim, é aquela famosa taxa de anuidade que, de pouquinho em pouquinho, vai comendo uma puta grana nossa.

Por essas e outras, cartões como o NUBANK, que são oferecidos sem taxas e sem anuidade, se tornaram tendência no mercado, e muito legais de serem adquiridos.

E o detalhe é que, para conseguirmos esses cartões, o score é ALTAMENTE importante. Querendo ou não, precisamos de um bom Score para termos acesso a essas formas legais de economizar. Entendeu a importância do Score?

Legal, primo! Entendi a importância do Score. Mas como eu aumento ele?